O “Ano da Juventude” e nossos desafios pastorais
A juventude vive um ano de muita alegria em toda a Igreja e especialmente em nosso país. Ano de Jornada Mundial da Juventude, Campanha da Fraternidade voltada à Juventude, a Campanha Missionária (Advento 2013) também terá um tema voltado aos jovens e a peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora por todas as Dioceses de nosso país e do Cone Sul. Que alegria! Quanto Vigor! Nossa Igreja é viva e ativa!
Estamos na era das mudanças rápidas, de muitos desafios e exigências ainda maiores que aquelas enfrentadas anteriormente. Vivemos em um incrível paradoxo, no qual fácil e difícil convivem – às vezes – harmonicamente. Os jovens são “bombardeados” por uma série de informações, ora verdadeiras, ora falsas, mas sempre com o caráter de instantaneidade.
“A juventude expressa jovialidade. A jovialidade pertence à juventude. Jovialidade não como alegria do sorriso da publicidade, nem como aquilo que se opõe à tristeza e à dor. Jovialidade vem de duas palavras: jovial e idade. “Idade” significa a essência, a força, o vigor de alguma coisa. Jovial, por sua vez, não deve ser entendido no sentido de alguém sempre sorridente […]” Assim o texto base da campanha da fraternidade deste ano inicia sua apresentação sobre a realidade da juventude em nosso país. E em nossa Arquidiocese de Aparecida não podemos nos esquecer que, mais do que nunca, como Igreja particular devemos chegar aos jovens, tocar o coração dos jovens e fazê-los ter a alegria de ser discípulos para que assim também possam ter o entusiasmo e a paixão pelo SER MISSIONÁRIO. Ser jovem e ser missionário, duas características muito bonitas do jovem que assume o ser Cristão integralmente.
A Campanha da Fraternidade deste ano vem nos propor que olhemos aos jovens com mais atenção e carinho, acolhendo tudo aquilo que é próprio do nosso tempo, sem perder os valores cristãos e sempre orientados para um bom uso de todos esses instrumentos-meios que possuímos de interação, que nitidamente, como insistido pelo Papa Bento XVI são os “novos areópagos da evangelização”.
Esse olhar de carinho e atenção requer também que tenhamos a responsabilidade de continuar em desenvolvimento com uma pastoral eficaz, de conjunto e que atinja todos os campos da paróquia, pois essa é justamente uma das “urgências pastorais” da Igreja no Brasil: fazer a Igreja reconhecer-se “Comunidade de Comunidades”, ou seja, Evangelizar também a partir dos pequenos grupos, das famílias e das Pastorais e movimentos (com a atenção voltada especialmente aos pobres e aos jovens – opção preferencial abraçada pela Igreja há décadas).
Os jovens querem ser protagonistas da Igreja, não gostam de ser “somente o futuro”, o jovem é o PRESENTE também e “Diante da Igreja, os jovens conectados “acreditam em Deus e buscam o sagrado”, não negam a sua fé e desejam cultivá-la. Querem ser ouvidos e participar ativamente das atividades da Igreja, “querem escutar e falar ao mesmo tempo”. E as redes sociais são utilizadas por eles como espaços de evangelização.” (Ir. Torres CSsR) Devemos saber também orientar e educar para o bom uso das redes sociais. Jovem, o que nós postamos no facebook é coerente com a nossa vida de jovens cristãos? Será que os sites que visitamos e divulgamos são de certa forma, condizentes com a opção de vida que fazemos? Observar isso não é uma forma de “censura religiosa”, mas sim uma maneira de nos conscientizamos que os instrumentos que temos devem ser BEM UTILIZADOS.
Que saibamos nos orientar sempre ao bem e que sejamos auxiliados por nossa Mãe Maria, nosso Perpétuo Socorro! Paz e Bem!
Seminarista Luiz Fernando Miguel – Arquidiocese de Aparecida
JOVENS, vamos viver bem e aproveitar de todos os momentos desse ano maravilhoso!