A gente reclama tanto…
Reclama da casa que tem, sem recordar que há alguém lá fora sem casa pra voltar, sem uma cama pra dormir, sem um cobertor pra se esquentar.
A gente reclama tanto…
Reclama da “mesma comida”, sem lembrar que há alguém, em algum lugar por aí, que faz uma única refeição no dia – quando faz – e, às vezes, come o que acha no lixo.
A gente reclama tanto…
Reclama do emprego, do chefe, do tanto de “coisas pra fazer”, das condições de trabalho, sem pensar naqueles que choram todos os dias por não terem um emprego para sustentarem suas famílias, da decepção em voltar pra casa e dizer “ainda não consegui”.
A gente reclama tanto…
Reclama dos outros, da família, dos amigos, dos filhos, dos esposos, de nós mesmos, de tudo… sem parar pra pensar que a vida é curta demais, passa tudo como num “sopro” e o tempo que a gente perdeu reclamando, poderia estar usando pra abraçar, pra amar, dizer palavras bonitas e fazer a vida melhor. Nossa existência é breve.
A estadia por aqui não tem data pra terminar, pode ser daqui 40 anos, pode ser daqui 40 minutos. Faça a sua estadia valer a pena. Como sempre digo, “não perca tempo com o que não vale a pena, pois os dias passam e nós também passamos”. Completo com a brincadeira que faço todos os dias no ar, com os ouvintes: “caixão não tem gaveta”, a gente não leva nada daqui.
Reclame menos. A vida passa, você também!