Grandezas da vida: Coração em Oração
O coração é engraçado. É diferente. É nobre pelos gestos gastos e dispersos de seus próprios atos. O que o enobrece é a forma como ele sabe colocar-se em enrascadas. Como ele envolve, enquadra, como ele “tudo”… Coração… Porque não dizer “nosso coração”? Pois a partir do momento que algo passa a se alegrar com o outro, também passa a unir-se intimamente a outro, então passa a “ser o outro”.
Essa oração demonstra um pouco do pequeno gesto empreendido por um coração pequeno, pobre, humilde, simples, mas nobre e cheio de amor. Oração que sai da mais profunda veia dentre as milhares nele existentes. Salta como seu próprio bombear, seu movimento constante em favor da vida. Um coração que agora faz esta oração, que pede seu perdão e sua compaixão, seu amor e sua dor, sua alegria e sua tristeza; coração que quer tudo dividir; dividir para amar mais e melhor, para amar de verdade.
Um coração. O coração. Nosso coração. Algo simples, sublime, repleto de significado. É como o soprar da brisa suave numa tarde de domingo sobre a face alegre de uma pessoa realizada. Se a face estiver já alegre, a brisa a tornará ainda mais exultante. Se triste ela estiver, a brisa a fará nova, revigorada, cheia de vida. Assim o é com o coração; com o nosso coração.
A sensação mais vivificadora é ouvir o pulsar de um coração. A cada “tum tum” uma nova esperança. Um novo gosto de viver a vida de um jeito novo. Cada batida revela a emoção do estar vivo, do ser vivo e do querer fazer com que outros vivam.
Que ao ouvir nosso coração possamos ter a sensação de sermos doadores de vida, fazedores e construtores de novas esperanças de viver. Nosso coração é fonte de vida e de sangue novo; somos transportadores de esperança, de vida nova, de corações. Levamos corações e os elevamos em orações. Oramos vivamente com o coração e o nosso coração vive incessantemente com nossa oração. Que sejamos cada dia mais DISTRIBUIDORES DESSA GRANDEZA DA VIDA E DESSE AMOR QUE BROTAM DE NOSSO CORAÇÃO!
Luiz F. Miguel
Publicado originalmente no site do “Jornal Dinoite”, em Junho/2013
Publicado originalmente no site do “Jornal Dinoite”, em Junho/2013