Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo – 25/12/2022
Liturgia do dia: Primeira Leitura: Is 52,7-10 | Responsório: Sl 97(98) | Segunda Leitura: Hb 1,1-6 | Evangelho: Jo 1,1-18
1No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus; e a Palavra era Deus. 2No princípio estava ela com Deus. 3Tudo foi feito por ela, e sem ela nada se fez de tudo que foi feito. 4Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. 5E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la. 6Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João. 7Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele. 8Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz: 9daquele que era a luz de verdade, que, vindo ao mundo, ilumina todo ser humano. 10A Palavra estava no mundo — e o mundo foi feito por meio dela — mas o mundo não quis conhecê-la. 11Veio para o que era seu, e os seus não a acolheram. 12Mas, a todos que a receberam, deu-lhes capacidade de se tornarem filhos de Deus, isto é, aos que acreditam em seu nome, 13pois estes não nasceram do sangue nem da vontade da carne nem da vontade do varão, mas de Deus mesmo. 14E a Palavra se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória, glória que recebe do Pai como Filho unigênito, cheio de graça e de verdade. 15Dele, João dá testemunho, clamando: “Este é aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim passou à minha frente, porque ele existia antes de mim”. 16De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça. 17Pois por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo. 18A Deus, ninguém jamais viu. Mas o Unigênito de Deus, que está na intimidade do Pai, ele no-lo deu a conhecer.
Neste dia especial nossos corações se enchem de alegria, pois celebramos um dos maiores mistérios da nossa fé: como pode um Deus tão grande se fazer tão pequenos e se encarnar na simplicidade de uma criança? E o mais complexo e profundo de tudo isso: no meio dos pobres, dos pequenos, dos simples, dos animais, dos pastores… Daqueles que seriam rejeitados e marginalizados. O Natal é uma festa misteriosa e ao mesmo tempo gloriosa.
“E a palavra se fez carne e habitou entre nós…” A Palavra que é o verbo de Deus se encarna em nosso meio para nos mostrar a função do verbo – linguisticamente falando – demonstrar uma ação, neste caso, a ação de um Deus que nos ama tanto a ponto de vir “morar no meio de nós”, armar a sua tenda entre nós e viver diariamente a nossa vida, igual a nós em tudo, exceto no pecado.
Que a Celebração desta data especial nos relembre a nossa missão, enquanto testemunhas dessa simplicidade e desse amor grandioso de Deus para com a humanidade. O “Rei dos povos” nos mostra justamente esse reinado diferente, onde o serviço e a humildade são as características fundamentais.
Como nos diz a canção: “Feliz Natal! Nasceu Jesus! Brilhou a luz do eterno amor,Glória e louvor ao Dom do céu, Emanuel, Deus Salvador.” Que o Emanuel-Deus conosco, nos ajude nesta caminhada terrena, rumo à eternidade feliz, onde contemplaremos a grandeza deste Deus, que nos ama e nos quer bem, por isso vem ao nosso encontro.
Que Ele aumente a nossa fé!
Rezemos: Contemplo, agradecido, o Menino Deus no presépio. «Reclinou-O numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria» (Lc 2, 7). Toda a história do nascimento de Jesus é preenchida com desafios, dificuldades, planos B. Assim nasceu o Todo-Poderoso. Hoje, seja um dia apressado ou calmo, guardo uns minutos do meu dia para tomar consciência de como a divindade resplandece na fragilidade, e rezo com o Menino da humilde manjedoura pelos povos da terra. Com a Sagrada Família, ofereço este dia pelas intenções do Papa.
Luiz Fernando Miguel