Jesus nos pede que amemos, nos pede para “dar amor”; mas não esse amor que estamos acostumados, isto é, à nossa maneira. Ele pede que “amemos nossos inimigos” (Cf. 5, 45). O Amor verdadeiro embasado no mandamento de Jesus não vem para “eliminar” o decálogo, mas sim para somar seus ensinamentos ao mesmo. Jesus não se contenta com o “simplismo” de amar somente aqueles que me amam, mas pede um amor que seja verdadeiro sacrifício, isto é, amando aquele que é meu “inimigo”, que é diferente de mim. Mas, podemos dizer: “não tenho inimigos!” Aí é que entra a verdadeira questão: Posso não ter inimigos, mas se fico indiferente frente às situações de pobreza, opressão e exclusão estou indo em contradição com o Evangelho. Este texto propõe mudança, revisão de vida e a construção de relações mais sólidas e profundas embasadas na “lei” do amor Cristão, que “nada contra a correnteza”, que vai DE encontro com tudo aquilo que a nossa sociedade “propõe”.
Lembremo-nos também que o texto fala de AMOR E ORAÇÃO; o verdadeiro cristão é aquele que reza e ama e, por amar deixa-se levar pela ação do Espírito que o impulsiona a pregar o Evangelho com a boca e com a vida.
Que Maria, Mãe do Perpétuo Socorro nos ajude e nos impulsione sempre nesse Amor!
Luiz F. Miguel – 13/06/11