Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Sobre a importância do amor…

Desde pequeno ouvimos as pessoas dizendo “te amo”, “te quero bem”, “você é importante pra mim” e tantas outras expressões… Até o momento em que não sentimos esse algo expressado, as palavras parecem somente meras abstrações. Com o passar do tempo vamos aprendendo a “sentir”; aprender a sentir é um processo tão “automático” e natural que corremos o sério risco de nos tornarmos insensíveis, justamente pela normalidade atrelada a este fato.
Luiz F. Miguel /Arquivo pessoal 
Fala-se “amor” demais e, em contrapartida, corre-se o risco de se amar “de menos”.  Amar é encontrar um ponto de comunhão, é ter a capacidade de encontrar alguém diferente, que ame suas diferenças e faça disso não um motivo de separação ou de contradição, mas sim uma possibilidade de preenchimento, de integralidade nas diferenças e parcialidades. É também um processo de renúncias mútuas.
Quando encontramos alguém que nos ame de verdade, esta pessoa não irá nos questionar sobre nossos defeitos, fraquezas e diferenças, mas irá nos ajudar, dia após dia – vocação é isso! – e nos fará acreditar cada vez mais na beleza profunda que existe no amor. No Amor-Vocação (isso mesmo, o amor é uma vocação) doa-se ao outro e, por conseguinte, todos aqueles que amam são vocacionados de um bem maior: a promoção do mesmo amor em meio a uma humanidade, que infelizmente está se acostumando a uma cultura do ódio, vingança e desamor.
Escrevo isto como um verdadeiro “testemunho” vocacional, pois encontrei alguém (Débora, a moça linda da foto) que me fez “enxergar em mim mesmo” coisas que nem eu havia notado e que me fez perceber a simplicidade da vida e das nossas ações – não é redundância, “coisa de maluco”, nem nada, isso é amor, caro (a) leitor (a). 
Meu coração não precisa de muitas coisas hoje para ser feliz. Estar ao lado desta pessoa já me torna especial e já me faz único. Ah, e quando ela não está ao meu lado não me sinto “pra baixo” por isso, porque quando duas pessoas são “uma só” e se deixam conduzir pelo amor, distância ou situação nenhuma podem impedir a inevitável proximidade de corações. Proximidade não, fusão. O que falta em um, encontra-se no outro.
Aprendo com a Débora todos os dias. Aprendo a ser mais simples, a valorizar os detalhes, a amar sem medo, aprendo a ser mais atencioso e a escrever com o coração – e não mais com a mesma rigidez e frieza filosófico-literária exigida, muitas vezes, pela Academia.
Não tenha medo de amar! Não tenha medo de aprender! A vida é um ciclo constante de aprendizado e de amor, do qual aqueles que não têm medo de se aventurar saem vitoriosos. Seu prêmio? O amor mais puro e sincero.
Ame. Ame muito. Ame sempre!
Feliz dia do amor!
(Nota do autor: dia do amor é todo dia!)
Luiz Fernando Miguel

Numa tarde qualquer de domingo

Posts relacionados