A terra é algo lindo de se ver; mais lindo ainda é nela poder viver. Ela foi feita com verdadeiro carinho e afeto de mãe, isto é, que acolhe, sustenta, ampara e, se necessário, corrige; assim como nós, essa terra também precisa de ‘alimento’, ar, água, ou seja, precisa, de fato, viver; a terra é viva! Ela interage conosco e, além de tudo, nos repreende quando a tratamos com desprezo e com descaso; é o que vemos, diariamente, noticiado em diversas partes do mundo. A terra, a criação geme em dores de parto! Terremotos constantes, tsunamis, avalanches, enchentes, e tudo isso graças á nossa ganância de querer sempre mais sermos os “donos do pedaço”, a terra não é nossa! Estamos aqui somente de passagem e dela devemos cuidar!

A campanha da fraternidade, proposta todos os anos no tempo da quaresma pela CNBB (conferência nacional dos bispos do Brasil) este ano vêm nos alertar para o cuidado com a vida no Planeta, lugar este que ‘preparamos para as gerações futuras’ e, podemos assim dizer, estamos preparando mal, pois se a devastação, o desmatamento, a poluição em todos os níveis continuares neste patamar não deixaremos absolutamente nada de bom para as gerações futuras, porque, infelizmente “a gente se acostuma à poluição” (Marina Colasanti); deixaremos somente uma terra sem vida, que gritou e não foi ouvida e que sentiu a necessidade de ‘extravasar sua dor’. Depende de nós! Gestos pequenos do cotidiano fazem a diferença. Vai depender só de nós!

Devemos ter um verdadeiro olhar integral, do todo, não enxergar o superficial; saber que todos somos humanos e limitados estamos inclinados ao erro, porém podemos mudar nossos costumes e mal hábitos para termos um planeta terra mais saudável e uma humanidade sadia, onde todos vivam com verdadeiro amor e fraternidade.