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A perfeita e complicada arte de PERDOAR

Será que temos a capacidade verdadeira de perdoar? Aceitar os limites dos outros? Penso que é muito difícil perdoar sem esperar “nada em troca”; temos a ligeira tendência de perdoar somente aqueles que nos perdoam. Acaba tornando-se um vício (segundo a filosofia aristotélica vícios são contrários à virtude, portanto não são bons à vida, muito menos à felicidade). Vamos perdoando na medida em que temos um retorno positivo, quando na verdade a dinâmica do perdão vai muito além dessa perspectiva. Perdão… Uma palavra simples, porém de difícil compreensão. Perdoar e amar, dois verbos inseparáveis. Se formos capazes de amar verdadeiramente estamos abertos ao perdão. Porém quando o amor se torna dificuldade, o perdão vai se tornando impossibilidade. O coração que é repleto de amor não hesita em doar perdão, em ser perdão e aceitar que o outro é diferente de mim e que todos têm limitações. O ser humano que se considerar perfeito está no ponto máximo do equívoco. Ninguém é tão perfeito que não tenha nada a ser reparado e nem tão imperfeito que não tenha capacidade de alcançar a perfeição. Pera lá! Perfeição aqui bem entendida. Não devemos ser adeptos a uma “perfeição petrificada”, que é aquela que não abre espaços para o crescimento, está estagnada em si mesma e faz com que a pessoa perca a noção de “sociedade” e pense somente no “perfeito” para “ser superior” e não para ser melhor ajudando as outras pessoas. A melhor vingança que podemos ter para com alguma atitude desonesta é perdoar, pois como li sabiamente em uma frase “ciúmes/inveja é como beber veneno esperando que o outro morra”. Então, pra quê acumular sentimentos inúteis quando perdoar pode ser a melhor solução? O perdão é o melhor remédio para a alma sedenta de amor e de paz. Perdoar é uma aventura desconhecida por um grande número de pessoas. Que tal se aventurar? O ponto de partida desta aventura é o coração de cada pessoa. O caminho? É o que leva ao outro, que conduz à harmonia. O fim deste? Quando o coração estiver totalmente em paz, consigo mesmo e com os outros. Nossas vidas e afazeres podem ser os mesmos, mas nossos sonhos e desejos podem ser renovados a partir da perspectiva do amor e do perdão. Que tal aceitar essa corajosa, incrível e maluca aventura? (Maluca por que para a sociedade aqueles que querem ser diferentes são considerados malucos). Então, que tal ser um maluco que perdoa e ama? Deve ser bem melhor do que ser uma pessoa “normal” e insensível aos problemas e dificuldades dos outros. Valeu pessoal! Que nossas VIDAS sejam cada vez mais felizes. Que tenhamos o essencial: Amor, Saúde, Paz e Bem. Ah, e acima de tudo, que saibamos PERDOAR para assim poder VIVER FELIZES! Forte abraço. Que Deus abençoe a todos! Paz e Bem!

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